sábado, 22 de fevereiro de 2014

Manifestação a favor da praxe académica.

Hoje, no Terreiro do Passo às 18h, vai haver uma manifestação a favor da praxe académica. A todos apelo a sua comparência ordeira e que possam assinar a petição a favor da praxe académica. O Link esta em baixo.

http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT72247




À data de publicação deste post, já "Assinaram a petição 9.331 PESSOAS"

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

O que é a praxe na Lusófona?



Lamento ser este o meu primeiro texto que exponho, pois gostava de que houvesse possibilidade de contar, como primeira noticia a história desta academia. Fica prometido para uma próxima!
Muito se tem dito a respeito das praxes académicas devido ao sucedido com alunos desta mui nobre universidade, a Universidade Lusófona, e esta tem sido "bode expiatório" dos movimentos anti-praxe bem como dos telejornais que assim já não têm te colocar noticias do orçamento do estado, das medidas de corte em pensões, etc.

A primeira coisa que tenho a dizer sobre as praxes em geral é que não há um convenço do que é a praxe! Com isto gera-se uma enorme confusão do que se pode ou não fazer dentro delas.

A verdadeira definição de PRAXE ACADÉMICA É: um método de "igualitarização" de egos. Não é a integração, pois isso é um acréscimo bom da praxe académica.

O que é que isto quer dizer? Simples, o patamar a atingir é arbitrado pelo bom senso e os que se acham acima de todos têm que se baixar o seu ego (inflamado) para o nível de "normalidade", ou que se acham diminuídos (mais tímidos, por tanto) deve-lhe ser dado as oportunidades necessárias para que possam estar socialmente desinibidos, sem passar o "estádio de normalidade" que referi.

O que é que isto faz? Faz com que, mais sedo ou mais tarde todos se sintam iguais entre si e que não haja descriminação por não sermos do mesmo estrato social.

Mas porque é que existe uma hierarquia e porque não é eleita? Então eu pergunto qual a sociedade que não a tem??? Ou melhor ainda que organização não o tem? E ainda quem é que alguma vez elegeu os seu chefes hierárquicos e patrões? Pois é, ninguém o faz!!!! A democracia funciona para uma boa parte da nossa vida mas no que toca a organizações nem todas fazem eleições e são socialmente aceitáveis. Mesmo as que se organizam com eleições não o fazem para toda a suam estrutura piramidal... Note-se o seguinte: até os partidos políticos vejamos o caso dos partidos comunistas, que apesar apregoarem as igualdades, têm uma forte hierarquia bem vincada. É certo que a praxe não é um partido nem uma empresa, mas sentimos a necessidade de uma hierarquia por motivos organizacionais e como é óbvio só quem sabe praxar é que sobe a Doutor, só quem participa nas nossas atividades é que chega a este "grau hierárquico" ou superior. Só assim é que as coisas funcionam nas sociedades pelo mundo inteiro. Só assume um cargo de posição mais elevada só quem tem mais capacidades para o fazer.

Porquê um traje e porquê ser pretos? O porquê da sua cor tem a haver com a história do traje e de Coimbra estudantil que retratarei mais para a frente. Mas gostaria de referir que o traje, para quem o enverga, fica igual ao outro que também o tenha. Passam a ser todos estudantes universitários. Quem o enverga representa a sua universidade, neste caso a Universidade Lusófona - de Humanidades e Tecnologias, representa também esta igualdade e também a sua academia, no caso o C.O.P.A., deixando se ser o “Manuel” ou a “Maria”. Voltando ao facto da igualdade do traje é necessário referir que quando se usam óculos, gel ou cera capilar, maquilhagem de qualquer tipo, incluindo as tatuagens que já no tempo do Antigo Egipto eram consideradas maquilhagem, retira essa igualdade e torna-nos pessoas diferentes quebrando o intuito do traje. O que não se pode retirar, na nossa academia, aconselhamos a tapar com fita adesiva (de fazer penso para feridas) se esta de algum modo visível ou se possa vir-se a notar o aconselhávamos o mesmo.

Quanto às notícias do Meco, peço que eles deixem fazer o seu luto, não vamos especular por histórias de presunção e presumíveis praxes.